domingo, 9 de dezembro de 2012

Campanha DST




5 Razões para não usar preservativo




Chave para a cura da AIDS foi descoberta em jogo colaborativo


A população mundial gasta três bilhões de horas por semana em games online. E se esse tempo fosse empregado em jogos que contribuíssem com o avanço da ciência?

Cooperação e inteligência levaram os jogadores do videogame Foldit a uma grande descoberta que impressionou a comunidade científica. Em setembro de 2011, os gamers desvendaram a estrutura de uma proteína que está diretamente relacionada ao vírus HIV. Em apenas 10 dias, os voluntários resolveram o quebra-cabeça que cientistas tentavam solucionar há mais de uma década. O achado pode ser a chave para desenvolver um medicamento de combate à AIDS.

Valorizando o grande potencial de resolução de problemas dos gamers, cientistas lançaram o Foldit em 2008. Eles contam com o raciocínio e intuição de pessoas comuns para identificar a formação de proteínas que nem mesmo os mais avançados computadores foram capazes de solucionar. Com poucos cliques, os jogadores criam protótipos 3D, uma espécie de quebra-cabeças molecular no qual milhões de combinações são possíveis.



Para jogar, não é preciso ter conhecimento de química ou biologia, basta ter um computador conectado à internet. Após 20 minutos de treinamento, qualquer um pode começar a combinar aminoácidos, cooperando com a ciência para a solução de importantes enigmas, como AIDS, Alzheimer e câncer.

A participação é solidária e não existe prêmio para o jogador ou equipe que desvendar os puzzles propostos pelo jogo. Mesmo assim, há mais de 400 mil usuários inscritos na plataforma colaborativa. Considerado um divertido teste de lógica, Foldit é a prova de que a colaboração pode mover montanhas, ou melhor, mover partículas microscópicas em busca da cura de doenças que assustam a humanidade.  


Gravidez & DST


A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções pois, nesta condição, ocorre fisiologicamente (naturalmente) uma diminuição nos mecanismos de defesa do seu organismo. 

Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto. 

Muitas DSTs que afetam as mulheres são silenciosas, ou seja, não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, estando aí mais uma razão da importância da realização de um bom acompanhamento pré-natal.

Possíveis consequências para a mulher: 

Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.

Possíveis consequências para o bebê: 

A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento. 

O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.

Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto.

O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação. 

As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.

Pré-Natal 

Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.

Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc

O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitos pelo menos dois testes de HIV e de sífilis durante o pré-natal.

Tratamento:

Doenças como a gonorréia, sífilis, tricomoníase, clamídia, assim como as vaginoses bacterianas, podem ser tratadas e curadas com antibióticos durante a gravidez.

Não há cura para as DSTs virais como herpes genital e HIV, mas o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas nas mulheres grávidas.

As mulheres cujas provas de detecção da hepatite B foram negativas, podem receber vacina contra a hepatite B durante a gravidez.

Prevenção:

A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.

As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. Da mesma forma, podem reduzir o risco de transmissão de gonorréia e das vaginites ou uretrites não gonocócicas (infecção por clamídia, trichomonas, etc). 

As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.

Embora se desconheça precisamente o efeito da camisinha na prevenção da infecção pelo HPV, há trabalhos médicos associando o uso do preservativo a uma taxa menor de câncer cervical, que é, como se sabe, uma patologia relacionada com a infecção por esse vírus.

Já existe vacina contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. A vacina confere proteção contra os tipos de vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais.

Na presença de lesões ativas do herpes genital, uma cesariana pode ser indicada com a finalidade de proteger o recém-nascido de uma possível contaminação na sua passagem pelo canal do parto.

Nos países desenvolvidos, a administração de drogas anti-retrovirais em paciente soro-positivas somados à indicação de cesariana programada e a proibição da amamentação materna reduziram significativamente a transmissão vertical do HIV, com a consequente diminuição da incidência de AIDS em recém-nascidos.


Fonte: dst

sábado, 8 de dezembro de 2012

Campanha contra a AIDS



E aí, você é?

Relato de uma soro positiva anônima


Essa é uma longa história que mudou minha vida. Aconteceu há dezessete anos atrás, mas pra dizer a verdade o início de tudo se deu há vinte e seis anos. Foi quando conheci meu primeiro amor. Eu era novinha, bobinha e apaixonada. Engravidei aos dezessete anos, ele tinha dezenove. Éramos duas crianças, não tínhamos noção do que estávamos fazendo. Casamos, mesmo sem ter condições. As famílias ajudavam no que podiam, nossa vida era confusa, ele só queria saber de ficar nos botecos enchendo a cara, jogando sinuca e aprontando. Eu burra que era, ficava em casa chorando.

Aos dezenove anos engravidei do segundo filho. A essa altura do campeonato nossa vida já estava um caos, mas mesmo assim eu curti muito a gravidez. Foram quase sete anos de casamento, brigas e separações. Até que criei coragem e pedi a separação definitiva. Foram seis meses de brigas, baixarias, até na delegacia fomos parar. Ele não queria assinar os documentos, comprou uma arma e disse o famoso chavão:

"Se você não vai ser minha, também não vai ser de mais ninguém!!!"

Me arrumei, arranjei um emprego, fiz novas amizades e voltei a boa e velha rotina. Nunca saí por aí gritando aos quatro ventos que sou portadora do HIV, isso só diz respeito a mim, a minha família e quem eu achar q mereça saber. Sou uma mulher bastante bonita, tenho boa aparência mesmo, sou inteligente e sempre fui muito paquerada. Aí vai um alerta: 
Ninguém trás escrito na testa que tem o vírus, portanto NUNCA transe sem camisinha.

Logo que voltei a vida normal fui á uma pizzaria para comemorar o aniversário de um amigo e lá apareceu um bonitão cheio de "lero lero". Ele me convidou para jantar, eu aceitei. Nós mal nos conhecíamos, para mim não passaria jamais de um jantar, por isso não vi necessidade de contar nada a ele. Só que o "lindinho" me levou para dar uma "esticadinha" na noite e depois que saímos da pizzaria, ele estacionou o carro na porta de um motel. Eu disse que não queria entrar, ele começou a me agarrar dentro do carro, eu empurrei várias vezes como forma de rejeição mesmo e ele veio com estupidez e chegou ao cumulo de dizer:

"Paguei o jantar e não vou ficar sem sobremesa!"

Se eu fosse uma pessoa sem caráter, teria entrado no motel, feito sexo com ele a noite toda e só depois contado para ele a verdade ou até quem sabe nem teria contado nada? Só que jamais faria isso, entre um empurrão e outro falei:

"Eu tenho HIV, sou soropositiva, tenho AIDS e não vou entrar nesse motel! Por favor, me leve para casa agora."

Ele me largou, ficou pálido, mudo e sem ação. Dirigiu caladinho sem nem me olhar no rosto. Me deixou em casa e sumiu. Dias depois me ligou, disse que precisava falar comigo. Nos encontramos e conversamos muito. Ele pediu desculpas e agradeceu por eu ter sido sincera. Ele disse que aquela noite mudou a vida dele. Se fosse outra pessoa, talvez não faria o mesmo que eu fiz: FALAR A VERDADE!

Depois disso vieram outros, mas eu não queria saber de ninguém. Até que apareceu alguém especial e olha aí o meu coração batendo forte de novo!!! Tive que contar toda a verdade á ele, senti medo de ser rejeitada, mas mesmo assim falei a verdade. Por ele não ser portador, achei que seria impossível termos alguma coisa, mas me enganei. Namoramos durante quatro anos. Nunca fiquei doente, nunca fui internada. Ninguém diz que sou portadora do vírus da AIDS. As pessoas sempre falam do meu alto astral, da minha alegria, da minha beleza... Posso jurar a quem quiser que ninguém, mas ninguém mesmo que me conhece pessoalmente imagina que tenho HIV positivo.

Volto a repetir: não pensem que foi fácil ou que é fácil lidar com isso. Acordar todos os dias sabendo que dentro do meu corpo tem um vírus que pode me matar, é ter consciência de que a morte está presente comigo o tempo todo. Nunca fui internada, nunca fiquei doente, mas tenho que tomar quatro comprimidos caríssimos por dia pelo resto de minha existência para me manter viva e saudável.

Não bebo, não fumo, nunca usei droga. Me contaminei dentro de casa, na minha cama, fazendo amor com meu marido. Ele foi o segundo homem com quem tive relação sexual em minha vida e eu confiava nele e o amava demais.
Gente, AIDS não é brincadeira, não existe grupo de risco e sim COMPORTAMENTO DE RISCO. Tem que transar de camisinha SIM. Preconceito é a maneira mais fácil e rápida de você se contaminar. Ninguém está imune, a menos que use camisinha SEMPRE, mesmo fazendo sexo oral, pois muitos não acreditam que também se contrai o vírus praticando sexo oral, é uma verdade mais que COMPROVADA!

Tudo isso aconteceu comigo porque nunca ouvi meus pais, sempre fiz o que me dava na cabeça. Achava que AIDS era coisa de gay, drogado e vadia. Queimei a língua!!!

Engravidei aos dezesete anos porque me achava a espertalhona, a moderna e a dona do meu nariz. Quebrei a cara!!! Casei com o cara errado e tive dois filhos com ele e que não têm culpa da minha burrice e desobediência. Por quê não obedeci aos meus pais? Tarde para me perguntar isso, não acham? Eles sempre foram contra, mas eu achava que sabia o que era melhor para mim. Resultado: Me ferrei!!! Isso é BEM FEITO!!! Enfim, só fiz merda MESMO!!!

Hoje eu posso dizer que amadureci, aprendi a dar valor á vida, á família e ao verdadeiro amor. A começar pelo amor próprio. Quem se ama, se cuida e cuida dos outros também. O que não quero de ruim para mim, jamais desejo ao próximo. Otimismo, fé, coragem, perseverança, honestidade, amor ao próximo ... Tudo isso é o que me mantém viva e feliz até hoje.



Fonte: amigos.mdig

Camisinhas inusitadas: escolhendo a melhor

Elas têm cores, aromas e texturas cada vez mais variados. Que a camisinha é essencial nas relações, todo mundo sabe. Há modelos para todos os gostos: fininha, com sabor, tradicional, com efeito retardador... conheça melhor os diferentes tipos e escolha o que mais combina com você:


Excitação absoluta: As camisinhas de material ultrafino estão entre as mais buscadas pela clientela. São até 60% mais finas que as convencionais. A ideia é ampliar a sensibilidade na hora do sexo, reduzindo a espessura do látex. Jontex, Olla, Lovotex e Blowtex fabricam a versão da camisinha. Custam, em média, entre R$ 5 e R$ 7.



Para os mais volumosos: A chamada "cabeçuda", é a camisinha com a cabeça mais larga que o resto de seu comprimento. É vendida pelas marcas Lifestyle e Maxx.


Patriota até no sexo: A Delov encabeça uma campanha para a Copa do Mundo 2010 e disponibiliza camisinhas com as cores das bandeiras de diversos países. Elas custam em média R$ 3,50.


Texturizadas: Os modelos possuem textura com relevos que aumentam a excitação. O relevo em formato de bolinhas é indicado para os homens, já o formato de listras é ideal para as mulheres. Há ainda as camisinhas renováveis, chamadas de "capa peniana", que podem ser usadas após lavagem, sem prejuízos para a saúde. São mais grossas e com ondulações bem salientes por toda a sua extensão, fazendo com que as mulheres sejam mais estimuladas. O preço varia entre R$ 3,50 e R$ 8 e podem ser encontradas nas marcas Four Seasons, Trojan Magnum, Jontex, Olla, Lovotex e Blowtex.



Para adolescentes A Preserv fabrica o modelo Teen indicado principalmente para o público jovem que está iniciando a vida sexual e também para as pessoas que procuram mais comodidade. O preservativo é liso, lubrificado, com diâmetro ate 5% menor. Custa, em média, R$ 4.


Brilhando no escuro: A marca glow é a pioneira na fabricação das camisinhas que brilham no escuro. Mas cuidado, elas não são indicadas como forma de prevenção, já que são porosas. Seu uso é indicado para apimentar a relação sexual. Custam em média 3,00.


Vai uma tequila? A marca importada Proteggiti fabrica o sabor tequila que tem feito o maior sucesso. A camisinha, com aroma de tequila, tem ação refrescante e aumenta a excitação. Custa, em média, R$ 6.


Lubrificadas: Para quem prefere o modelo tradicional, esta é a melhor opção. De látex, com óleo de silicone, para facilitar a penetração. Disponível nas marcas Jontex, Blowtex, Olla, Prudence, lovetex, Four seasons, Trojan Magnum, e Preserv Lite. O preço da caixa com três unidades varia entre R$ 3 a R$ 5.


Sem lubrificação: O modelo a seco, sem óleo de silicone, é indicado principalmente para quem tem alergia a lubrificantes. Existem marcas que a fabricam com tripa de carneiro, ideal para prevenção da gravidez, mas nada aconselhável para evitar DST e Aids, já que sua porosidade facilita a transmissão de vírus, e, as que são feitas de poliurethano, com as mesmas funções das tradicionais feitas com látex. O preço médio destas é de R$ 2.


Efeito retardante: Possui uma dosagem de 4,5% da substância benzocaína, que retarda o orgasmo masculino e prolonga o tempo da relação. Disponível nas marcas Eros, Blowtex e na italiana Due, que também apresenta modelo com texturas. O preço varia entre R$ 6 e R$ 7.


Tamanho GG: Para os bem-dotados, há modelos extra-grandes. A Blowtex fabrica a Performe texturizada com 65 mm de largura nominal na ponta, e 52 mm no corpo, com texturas intercaladas. A Preserv tem a Preserv Extra. A marca espanhola Trojan Magnum XL são as maiores do mundo e são encontradas em embalagens Box com uma unidade. A maioria das marcas atende o tamanho e custam em média R$ 3 a R$ 3,50.


Esquentando o clima. Durante o sexo estas camisinhas esquentam e promovem uma maior excitação do casal. Destaque especial para a fabricada pela Blowtex. O preço médio é de R$ 5,oo.


Com espermicidas O modelo tem efeito duplo, para os mais precavidos. Contém o agente espermicida Nonoxinol 9, que inibe a ação dos espermatozóides, garantindo proteção extra. Disponível nos modelos Preserv Alta Proteção e Blowtex Espermicida. Custa entre R$ 4,00 e R$ 5,00.


Camisinha de língua Específica para a prática de sexo oral, elas são vendidas em diversas cores e tamanhos e ajudam a prevenir doenças. O preço médio é de R$18,00da Marca Pau Brasil.



Camisinhas femininas: Segundo o dono do Sex Secret, estas são as menos vendidas. Para ele, isso acontece por que não temos o hábito de utilizá-las. "Os casais não costumam usá-las, e geralmente reclamam que são estéticamente estranhas e difíceis de colocar", explica. Também são feitas de látex e custam em média R$15.

Fonte: minhavida

AIDS: Preconceito ainda é uma barreira para os pacientes


Apesar de o Brasil ter um dos melhores tratamentos de Aids em todo mundo, a questão do preconceito ainda é um grande entrave para o tratamento. Duas pesquisas compravam isso.

Resultados de uma pesquisa mundial, chamada ATLIS (AIDS Treatment for Life International Survey ou Pesquisa sobre Tratamento para a AIDS em Âmbito Internacional), realizada com cerca de 3 mil pessoas soropositivas em 18 países (inclusive o Brasil) mostram que o maior medo dos pacientes HIV positivos é com o preconceito e exclusão social. Por isso cerca de 34% dos entrevistados haviam largado a terapia por temer os efeitos colaterais e 26% nem chegaram a iniciar o tratamento pelo mesmo motivo.

Para se ter uma idéia da dimensão do preconceito no Brasil, das oito mil pessoas entrevistadas pelo Ministério da Saúde, 22,5% disseram que não comprariam legumes ou verduras em um local onde trabalha um funcionário com HIV e 13% afirmaram que uma professora com Aids não pode dar aulas em qualquer escola.

Dessa maneira, muita gente oculta à doença por medo de discriminação. O estudo mundial mostra que mais metado dos entrevistados (54%) estão "muito" ou "um tanto" preocupados com o fato de outras pessoas conhecerem seu status de HIV positivos, com 83% alegando que isto se deve predominantemente à preocupação com a discriminação social e o estigma.

Mas ao contrário do que muita gente imagina, o aumento da sobrevida dos pacientes é significativo e deve ser divulgado em campanhas como uma forma de desmistificar a doença. Conforme o Ministério da Saúde, o tempo de sobrevida dobrou entre 1995 e 2007 nas regiões Sul e Sudeste do país, passando de 58 meses para mais de 108 meses. É sem dúvida é uma forma dos pacientes enfrentarem a doença com mais qualidade de vida.



Fonte: vilamulher

Principais dúvidas


HIV e aids

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?

Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.

O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?

Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?

Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?

O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Doenças sexualmente transmissíveis

As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?

O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.

Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?

Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.

É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?

Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 

Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?

Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?

Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 

Sífilis tem cura?

Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 

Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?

Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 

Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?

A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 

Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?

Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.

A vacina contra o HPV está disponível no SUS?

Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.

Prevenção

Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente?

Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.
Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que atesta a qualidade do produto. Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?

Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.

O que fazer quando a camisinha estoura?

Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras causas. Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste após 30 dias para que a dúvida seja esclarecida.
A ruptura da camisinha implica risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil que a vaginal.

A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids?

A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.

Qual o procedimento adequado para uma gestante soropositiva?

Iniciar o pré-natal tão logo perceba que está grávida. Começar a terapia antirretroviral segundo as orientações do médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/aids. Fazer os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo. Submeter-se ao tipo de parto mais adequado segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Receber o inibidor de lactação e a fórmula infantil para sua criança.

Uso de medicamentos como prevenção

Onde procurar?

A PEP sexual deve estar disponível nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE), segundo recomendação do Ministério da Saúde. Veja os endereços e telefones dos SAE, em todo o país (veja mapa completo - faça a busca por estado e/ou cidade). Informe-se nesses serviços, sobre os locais disponíveis na sua cidade para o atendimento de urgência à noite e nos finais de semana.

Quando começar a PEP sexual?

A eficácia da PEP sexual diminui à medida que o tempo passa. Assim, o ideal é que você inicie o medicamento nas primeiras duas horas após a relação sexual, a partir da avaliação da equipe de saúde. O prazo máximo para início da PEP sexual é de 72 horas. Por isso, você tem o direito de solicitar atendimento no serviço de saúde.

Qual medicamento devo tomar?

Você será orientado pelo médico sobre isso. Caso o(a) seu(sua) parceiro(a) for HIV positivo(a) e esteja em uso de antirretrovirais (medicamentos para aids), é importante informar o médico sobre os medicamentos usados por ele(ela).

Durante quanto tempo devo tomar o medicamento?

O medicamento deve ser tomado durante 28 dias seguidos, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.

O medicamento causa efeitos colaterais?

Sim. A maioria dos medicamentos causa efeitos colaterais, que, em geral, são leves e melhoram em poucos dias. No caso de algum mal-estar durante o uso desses medicamentos, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde para avaliação.

É preciso fazer o acompanhamento no serviço de saúde?

Sim. É muito importante fazer o acompanhamento durante as 24 semanas. Nesse período, você será acompanhado para investigar se adquiriu o HIV ou outras DST, como hepatite ou sífilis, por exemplo.

Não fique com dúvidas, esclareça todas essas questões durante a consulta com o médico.

• Se indicada a PEP sexual, nunca abandone os medicamentos. Isso pode fazer a diferença entre se infectar ou não com o HIV.
• Se tiver dificuldade para tomá-los, procure a equipe de saúde com sua receita médica em mãos.


Fonte: aids.gov

Sintomas das DST's


As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.

Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.

Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.

Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.

Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.

Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)

Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou qualquer coisa diferente que esteja percebendo ou sentindo. É direito de todo brasileiro buscar esclarecimento e informações durante o atendimento de saúde.



Fonte: aids.gov

Porque fazer o teste de AIDS?


Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o exame!

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA (ver localização pelo país). Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).

A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.


Fonte: aids.gov

Sintomas e fases da AIDS


Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, aguarde 30 dias (saiba por quê) e faça o teste.


Fonte: aids.gov

O que é HIV?


HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. 

Biologia – HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Fonte: aids.gov

O que são DST's?

As DST's acompanham a história da humanidade. Durante a evolução da espécie humana, as DST's vêm acometendo pessoas de todas as classes, sexos e religiões.

As DST são atualmente um grande problema de saúde pública no Brasil, principalmente porque facilitam a transmissão do HIV, o vírus que causa a AIDS, tendo portanto uma parcela de responsabilidade pela atual dimensão da epidemia da AIDS.

As DST são as Doenças Sexualmente Transmissíveis, ou seja, contraídas a partir da relação sexual vaginal, oral ou anal (contato dos órgãos sexuais, lubrificação da vagina ou através do sêmen). Mas também é possível se infectar com uma DST pela transfusão sanguínea ou o contato direto do sangue contaminado, assim como a AIDS.


O tratamento tem como principal objetivo interromper a cadeia de transmissão da enfermidade. O atendimento e o tratamento de DST são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão, tanto das DST quanto do vírus da AIDS.

Os sintomas principais da DST são os corrimentos excessivos e amarelados (esverdeados também) nas regiões da vagina ou do pênis. Mau-cheiro, coceira ou vermelhidão também são sinais de alerta. As feridas na vagina, escroto, pênis e ânus são os mais preocupantes, pois a doença já pode ter atingido um estágio avançado.

ALGUNS EXEMPLOS DE DST:

  • Esclerodermia
  • Seborreia
  • Estrias atróficas
  • Gonorreia
  • Sífilis
  • Escabiosa
  • Cancro Mole
  • Herpes
  • AIDS






No caso de desconfiança de alguma delas, o que fazer?

  • Procure por tratamento imediatamente. Estudos indicam que ter uma doença sexualmente transmissível aumenta o risco de ser infectado pelo HIV, o vírus que causa AIDS;
  • Siga as ordens médicas e acabe de tomar todos os remédios que lhe fores prescritos. Mesmo que os sintomas forem embora, você ainda precisa acabar de tomar os remédios;
  • Evite ter qualquer atividade sexual se estiver sob tratamento para uma doença sexualmente transmissível;
  • Certifique-se de contar para seu parceiro, de modo que ele também possa receber tratamento;
  • Tenha um teste de acompanhamento para certificar-se que a infecção foi curada (isso para as doenças sexualmente transmissíveis que podem ser curadas);
  • Se você estiver grávida, avise ao seu médico. Alguns remédios não são seguros para grávidas e você pode precisar de medicamento diferente para o tratamento;
  • Se estiver amamentando, converse com seu médico sobre o risco de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê através do leite.

Fonte: linkatual